Algum dia você já se aborreceu com aquela pessoa que se diz cristão e te aponta o dedo toda vez que você erra? (Mat. 15:8: Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim).
O segredo de termos vitórias e vivermos dias alegres está em nosso falar (1ª Ped. 3:8: Porque quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano).
Não podemos falar mal do chefe, de uma autoridade governamental, de uma autoridade espiritual, de um professor, de ninguém. É contaminação na certa (Mat. 15:11: O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem).
A chave principal da vida cristã está em não ofender ou desafiar o Espírito de Deus. Blasfemar contra Ele é se perder para sempre. Davi clamou com fervor para ser perdoado e não ficar desligado do Espírito do Senhor (Sal. 51:11: Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo).
Jesus aguentou todas as afrontas (Isa. 53:7: Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca). Ele deve ser o nosso espelho em tudo.
Se temos um chefe, um professor, um parente que abre sua boca para murmurar, para amaldiçoar, praguejar ou tem o hábito de falar mal de alguém devemos orar ao Senhor e pedir que isso não nos contamine porque a tendência é ficarmos igual. Seguir o caminho mal é muito fácil, difícil é seguir o bom caminho. Se temos uma autoridade espiritual com essas características, devemos orar ao Senhor e pedir urgência nas providências porque a tendência é que este aprisco se contamine. Se uma autoridade espiritual age desta maneira, como confiar nela? Como permitir que ela imponha suas mãos sobre nós? Como ter certeza que ela não fala de nós também? “Autoridade” é para disciplinar, corrigir, conduzir, administrar, ensinar, jamais dar mau exemplo.
A palavra do Presidente da República pode derrubar as bolsas de valores. Por outro lado, alguém pode passar a vida inteira gritando a mesma palavra na praça pública sem produzir coisa alguma por se tratar de uma pessoa desconhecida e sem influência.
A palavra de uma autoridade espiritual pode ressuscitar um morto ou pode matar um vivo.
As palavras podem ser armas destrutivas ou ferramentas para a edificação. O que é dito ofende, motiva, desanima, agrada e engana; cria vínculos e causa guerras; muda o comportamento e influencia o caráter. Um “sim” ou um “não” mudam o rumo da história, geram vida ou provocam morte (Prov. 18:21: A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto).
Importam, muito mais, os fatos advindos da decisão declarada, com coerência e acerto (Mat. 21:28-30: Mas, que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha. Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi. E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi). Afinal de contas, promessas não cumpridas produzem decepções, principalmente da boca de um cristão.
(Mat. 5:34-37: Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei; Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna). Não enfeite, não rodeie, não minta, apenas diga sim ou não, é ou não é.
A palavra do Diabo também provoca efeitos, desde que alguém creia. Foi o que aconteceu com Eva, no dia da tentação. Colocou fé na afirmação do Diabo e agiu de acordo com ela (Gên. 3). Então, aquela palavra mentirosa teve poder destrutivo, com base no engano e na persuasão.
Deus mandou que Ezequiel profetizasse vida sobre os ossos secos e eles ressuscitaram (Eze. 37) e ele obedeceu.
Quanto mais conhecemos a Deus, mais íntimos nos tornamos Dele e com isso mais vamos aprendendo a usar nossa boca para produzir efeitos positivos, que abençoem o próximo, abençoem uma situação e consequentemente a nós também.
Como os feiticeiros, bruxos, espíritas e outros religiosos conseguem destruir vidas? Através da palavra que liberam na hora do ritual que realizam.
Se alguém amaldiçoar um servo de Deus, que seja fiel ao Senhor, sua palavra não terá efeito algum porque “a maldição sem causa não virá” (Prov. 26:2: Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá).
Se abençoarmos alguém que não quer a benção, de nada adiantará (Sal. 109:17: Visto que amou a maldição, ela lhe sobrevenha, e assim como não desejou a bênção, ela se afaste dele).
O modo de se expressar e as palavras proferidas revelarão perante os que nos ouvem quem de fato somos (Col. 4: 6: A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um).
Ainda que não sejamos pregadores do púlpito, nossas palavras devem ser de inspiração aos que nos ouvem, portanto bem escolhidas e respeitosas. Usar a língua para animar os que nos cercam. Devemos lembrar que sempre tem alguém nos observando, basta um deslize nosso e já somos acusados.
Murmuração também não deve fazer parte da nossa vida. Traz desgraça e morte. Lembremos do povo de Israel. (Fil. 2:14-15: Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa).
Conclusão: Como devemos nos comportar? (Meditemos em Tiago 3:1-13).
Devemos, dia-a-dia, pedir perdão a Deus pelas nossas palavras de ofensa ao Espírito Santo e às pessoas. Talvez alguém tenha se perdido por nossa causa e nem sabemos. Não podemos envergonhar o Nome do Senhor. Oremos agora mesmo, em nome de Jesus.
Bispa Márcia de Oliveira, 24.08.2008
Fontes de Pesquisa: Bíblia, Internet, Prof. Anísio Renato de Andrade, Pr. Odair Alves de Oliveira
A Deus toda honra, todo louvor, toda majestade e toda glória para todo o sempre. Amém.
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